quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A multiplicação dos potenciais da mandala.


É interessante observar uma mandala como apreciador. O apreciante capta as formas circulares e sua píque libera instantes de contato com as áreas circulares do profundo mundo interior. A conexão entre o visual externo da mandala e sua identificação com o mundo interno acontece imediatamente ao suspiro inicial de admiração pelo trabalho observado. É um fenômeno sutil, pois estamos acostumados a suspirar diariamente pelas mais diversas coisas que sentimos. Entretanto, o suspiro de admiração de uma mandala nos mostra exatamente o momento em que o portal de comunicação entre a nossa consciência e o nosso mundo espiritual interior se encontram.
Passado o momento fenomênico de identificação com a mandala, temos o mundo interno ao nosso dispor: o contato único com um momento inesperado de abertura de algum potencial ou talento desusado.
Toda a mandala traz em seu conteúdo uma porção de potencial e talento implícito, que é ativado no observador assim que o fenômeno de abertura acontece. Para isso, basta observar e se observar: a mandala interior pulsa tão linda como a mandala exterior. E dessa beleza, tiramos a força para a criação de novos caminhos para nossas soluções ociosas.
A aplicação da força interior despertada pela mandala é o potencial que devemos canalizar para as soluções práticas do nosso cotidiano. É ela que nos avisa que estamos vivos, e que dentro de nós existem inúmeros círculos de formas caleidoscópicas, para usarmos sem limites em nossa evolução.
Sendo assim, vamos observar mandalas....criá-las em nosso dia a dia com nossas atitudes mais nobres.