segunda-feira, 10 de maio de 2010

O que esperar de Pandora???


Pandora, da mitologia, é a velha caixa interna que portamos, com todos os infortúnios que destituem um ser de sua Autonomia Espiritual. Pandora, é mais que uma caixa de desintegradores internos: é uma caixa dos horrores da humanidade. Pandora age produzindo escuridão, e assim toma o lugar da Luz da Ciência Interior, obscurecendo o mundo Espiritual Interno. Pandora sabe que onde não há Luz, não há cores e nem formas a serem vistas. Assim, Pandora é sutil e meticulosa, pois procura manter os meandros da Internalidade Espiritual na escuridão, pra esconder a própria Espiritualidade da Consciência Dela. Assim, na escuridão, Pandora lança e projeta seus mais ardilosos e diabólicos planos de desumanizade. Cegando o Espírito, Pandora consegue encarcerá-lo com um breu impositivo. Com o passar do tempo, na escuridão, o Espírito acaba "esquecendo" suas próprias cores e formas Originais. A Escuridão então, passa a ser uma força imponente, criada pelo próprio Ser que quis experimentar deliberadamente a determinados infortúnios que Pandora pode oferecer.
A mandala é a contraposição a isso tudo. Para uma mandala ser mandala, só é possivel de sê-la com o elemento oposto que Pandora produz: A LUZ. A mandala só é visível quando a Obra é Iluminada, com Luz mesmo. Ela contém em sí os elementos internos do Espírito, expressados na Obra. A Obra externa, iluminada, é a foto desenhada do Espírito Interno, mas como Ele É e Está na escuridão interna imposta por Pandora. E como agir nesse caso?
Mediar. Essa é a palavra da moda. Mediar a Luz para a escuridão. Como?
A mandala é um dos antídotos contra a escuridão interna imposta por Pandora. Nós, enquanto Agentes Criadores, devemos expressar o mundo interno numa Obra externa. Isso significa desenhar mandalas para podermos tomar consciência, com a luz externa, àquilo que não conseguimos mais identificar por nós mesmos. É assim que dá-se o início de uma jornada de destituição das forças destrutivas que se manifestam na escuridão. A Mandala desenhada vem à Luz; é o Espírito tornando-se manifesto à Luz da exposição externa e da Ciência Interna que a observa. A mandala contém inúmeros símbolos e significados que nos trazem de volta para o Espírito "esquecido" na escuridão Interna. E assim, com o resgate consciente do que foi obscurecido por Pandora, re-construímos e re-lembramos da Essência do que somos. São as cores e formas que se expressam na impressão de uma mandala desenhada, que nos mostram quem verdadeiramente somos. Na mandala nos vemos, nos conhecemos e nos empossamos do Espírito que sempre foi nosso, de fato.

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